Essa notícia é cada vez mais comum atualmente. Muitas pessoas têm entrado em igrejas afirmando que mudaram de vida e agora adorar Jesus Cristo de fato. Porém, como sempre, a polêmica está aí mesmo. Onde está a mudança de que falam? Onde está a novidade de vida?
Onde está o novo nascimento que nos é ensinado através da palavra? Podemos destacar como exemplo a vida de Marcos Motolo. Homem totalmente influenciado pela banda mundialmente
famosa, Iron Maiden, é hoje pastor missionário. Bom, nada contra, e é isso mesmo que Jesus faz,
transforma água em vinho, (podemos até lembrar da conversão do Apóstolo Paulo); todavia, isso implica dizer que devemos deixar o que fazíamos e mudar os nossos hábitos, mas a verdade é que nem sempre isso acontece. No caso de Marcos Motolo, o autoproclamado fã número 1 do Iron Maiden, que mora em um sobrado humilde no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo, ele diz ser fanático pelos metaleiros desde a década de 1980, Marcos Motolo, 36, diz também
ter feito 172 tatuagens da banda por todo o corpo e, como se o feito não bastasse para provar
sua devoção, ainda registrou o filho de dez anos como Steve Harris em homenagem ao lendário baixista do grupo. Mas, da turnê recente do Maiden pelo país - que se encerra nesta terça com um show em Recife -, Motolo conta que não conseguiu ver nenhum show. Estava ocupado demais pregando a palavra de Cristo como pastor evangélico. O que isso quer dizer? É que Marcos
não deixou de ser presidente do fã clube do Iron, e diz que isso faz parte do seu trabalho.
Convertido há apenas quatro anos, Motolo não vê problemas na mistura do sagrado e do profano.
"O interessante é você saber diferenciar cultura de religião. Se a pessoa é evangélica e toca numa banda de rock, ela não precisa parar de tocar. Mesmo que [a banda] fale de Satã. Aquilo é a profissão dela, lá ela é empregada", defendeu o pastor e missionário.
Glauber.
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